Você sabia que, mesmo com o PIB crescendo 1,4%, muitas empresas brasileiras ainda enfrentam dificuldades financeiras?
Se você é CFO ou atua na área financeira, esse cenário pode estar mais próximo da sua realidade do que imagina.
O crescimento da economia no primeiro trimestre de 2025 animou os mercados. Mas por trás dos números, um alerta persiste: o segundo semestre promete ser mais turbulento, com juros altos, inflação resistente e condições de crédito apertadas.
Preparei esse guia para te mostrar o seguinte…
- Por que o crescimento do PIB não garante estabilidade para sua empresa;
- Como o cenário fiscal pode impactar seu fluxo de caixa em 2025;
- Quais estratégias de gestão financeira empresarial devem ser adotadas;
- Como a Neofin pode ajudar sua operação a atravessar esse período com eficiência.
PIB em alta: O que isso significa para a sua empresa?
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro avançou 1,4% no primeiro trimestre de 2025 em comparação ao último trimestre de 2024, segundo o IBGE.
Quando comparado ao mesmo período do ano anterior, o crescimento foi ainda mais expressivo: 2,9%. À primeira vista, esses números sinalizam otimismo — mas será que representam, de fato, um ambiente seguro para as empresas?
Agro, serviços e investimentos puxam o crescimento
Os principais responsáveis por esse desempenho foram a agropecuária, que vem registrando produtividade recorde, o setor de serviços, ainda em recuperação estrutural pós-pandemia, e o aumento dos investimentos, impulsionado por programas públicos de estímulo, como o crédito consignado privado.
Esse cenário contribuiu para que o PIB brasileiro alcançasse seu 14º trimestre consecutivo em patamar recorde, um feito notável mesmo diante de tensões fiscais e financeiras.
Mas é justamente neste ponto que reside o alerta: o crescimento tem sido concentrado no início do ano e sustentado, em parte, por estímulos temporários.
Time financeiro como parte da estratégia
Se tem algo que aprendi ao longo de mais de 15 anos liderando áreas financeiras — e hoje como CEO da Neofin — é que o papel do financeiro mudou radicalmente.
O que antes era um departamento operacional, hoje é parte ativa e estratégica das decisões que definem o rumo da empresa.
Em 2025, essa transformação se intensificou. Os CFOs, controllers e times financeiros atuam hoje como verdadeiros guardiões da liquidez e arquitetos da estratégia empresarial.
Os dois pilares da nova gestão financeira empresarial
Acredito que a atuação estratégica do financeiro se organiza em dois eixos fundamentais:
1. Garantir liquidez em todos os cenários
A previsibilidade do caixa passou a ser condição mínima para a sobrevivência. E isso só é possível quando se eliminam gargalos operacionais que drenam tempo e energia dos times.
- Conciliação bancária automatizada: processos manuais de conferência entre extratos e sistemas internos ainda são comuns em muitas empresas. Isso compromete a visão real do caixa.
- Controle rigoroso de contas a receber: é impressionante como ainda se aceita inadimplência como “custo do negócio”. Com tecnologia certa, é possível reduzir esse índice mês a mês.
- Monitoramento ativo da inadimplência empresarial: é preciso agir antes que a dívida vença. Sistemas de alerta, régua de cobrança inteligente e renegociação digital ajudam a evitar perdas e preservar o relacionamento com o cliente.
2. Apoiar decisões estratégicas com dados e agilidade
O time financeiro que apenas registra o passado está ficando para trás. Hoje, é fundamental atuar junto com a diretoria e os líderes de negócio, munidos de dados, simulações e previsões confiáveis.
- Precificação inteligente: entender margens reais, elasticidade e comportamento de pagamento por segmento é essencial para tomar decisões rápidas em cenários adversos.
- Alocação de capital com base em dados: não se trata mais de onde se pode investir, mas onde se deve investir. E isso só se define com métricas e relatórios confiáveis.
- Ajustes estruturais de custo: cortes lineares são coisa do passado. O foco precisa estar na eficiência operacional, e não apenas na redução.
Desde a fundação da Neofin, tenho conversado com centenas de CFOs e controllers. Ouvimos dores muito semelhantes: “meu time está afogado em tarefas manuais”, “não temos visibilidade de quem está prestes a atrasar”, “perdemos oportunidades por falta de dados em tempo real”.
E a verdade é uma só:
“O caixa é essencial para qualquer negócio. Mas os processos financeiros ainda são manuais demais. Automatizar não é mais uma opção — é uma questão de sobrevivência.”
Essa é uma das principais motivações por trás da Neofin: dar ao financeiro o tempo e a clareza que ele precisa para ser estratégico. E isso se faz com tecnologia que automatiza, simplifica e antecipa.
Para te ajudar nisso, preparei esse vídeo aqui falando sobre como o seu time financeiro pode fazer o controle de recebimentos da maneira mais correta possível.
Por que a instabilidade fiscal deve entrar no radar do seu financeiro
Mesmo com o PIB em crescimento, não podemos ignorar os sinais de alerta fiscal que vêm se acumulando — e que têm impactos diretos sobre as empresas, especialmente no segundo semestre de 2025.
É comum escutar frases como “os números macro não afetam meu negócio diretamente”, mas posso afirmar com segurança: afetam sim. E mais do que se imagina.
Sobre o limite de segurança
A projeção de déficit primário em 0,60% do PIB para este ano, somada à dívida líquida pública estimada em 65,8%, coloca o Brasil acima do chamado “limite de segurança”.
Diversos estudos apontam que, a partir de 59% de dívida líquida, os impactos negativos sobre o crescimento econômico se intensificam.
Esses números, apesar de parecerem distantes do dia a dia das empresas, se transformam rapidamente em efeitos tangíveis no ambiente de negócios.
Já vi esse cenário fiscal se traduzir em obstáculos concretos. Veja como isso chega até sua operação:
1. Juros mais altos
Com o aumento da percepção de risco, o custo do crédito sobe. Isso significa financiamentos mais caros e taxas piores para antecipação de recebíveis. Empresas com margem apertada ou alta dependência de capital de giro sentem o impacto de forma imediata no fluxo de caixa.
2. Menor disponibilidade de crédito
Bancos e instituições financeiras tendem a reduzir a exposição a certos segmentos quando há instabilidade. Pequenas e médias empresas são as mais afetadas, pois perdem acesso a linhas tradicionais e precisam recorrer a opções mais caras — ou simplesmente operar com menos fôlego financeiro.
3. Alta na inadimplência empresarial
O aumento dos juros e a menor liquidez no mercado afetam o consumo e o pagamento de compromissos em toda a cadeia. Isso pressiona o contas a receber, dificulta a previsibilidade do caixa e exige respostas mais rápidas por parte dos times financeiros.
4. Redução de investimentos públicos
A contenção de gastos impacta diretamente setores como construção civil, saúde, educação e infraestrutura. Empresas fornecedoras ou que dependem indiretamente de investimentos públicos passam a operar em um ambiente menos previsível e mais volátil.
Um conselho direto de quem já passou por isso:
Não espere os impactos aparecerem no resultado do mês. O momento de agir é agora — ajustando projeções, fortalecendo a gestão de fluxo de caixa e adotando ferramentas que antecipem riscos.
Na Neofin, vemos isso acontecer todos os dias. Clientes que automatizam a régua de cobrança e implementam portais de renegociação ganham agilidade para recuperar receitas antes que elas se tornem perdas definitivas.
A tecnologia, nesse contexto, não é um diferencial — é escudo e bússola ao mesmo tempo.
A Neofin pode ajudar a sua empresas a se blindar em 2025.
Quando fundei a Neofin, a proposta era clara: dar ao time financeiro o protagonismo que ele merece, com ferramentas que libertam tempo, aumentam a previsibilidade e reduzem riscos operacionais. Em 2025, essa missão se tornou ainda mais urgente.
Estamos em um momento em que o financeiro não pode depender de planilhas, e-mails soltos ou controles paralelos. O cenário exige velocidade, precisão e inteligência. E é exatamente isso que entregamos por meio da nossa plataforma.
A Régua de Cobrança Automatizada da Neofin atua com base em comportamento de pagamento e perfil de risco do cliente.
Ela é capaz de:
- Enviar comunicações automatizadas e personalizadas por WhatsApp, e-mail ou SMS;
- Escalonar mensagens conforme o tempo de atraso;
- Reduzir o esforço manual do time financeiro e comercial;
- Diminuir de forma consistente a inadimplência empresarial, mesmo em cenários de retração econômica.
Exemplo real: Um dos nossos clientes do setor de distribuição reduziu os atrasos acima de 15 dias em apenas dois meses de uso da régua automatizada. Veja mais cases de sucesso da Neofin aqui.
Além disso, automação de cobranças só é eficaz se estiver conectada aos sistemas que sua empresa já usa. Por isso, a Neofin integra-se a ERPs como SAP, Totvs, Omie e sistemas bancários dos principais players do mercado.
Tudo isso com dashboards prontos para a tomada de decisão — e não apenas para “olhar o passado”.
Liquidez é mais valiosa do que lucro em um cenário volátil. E previsibilidade é o que separa quem sobrevive de quem precisa cortar na urgência.
A Neofin não é só uma ferramenta — é uma parceira estratégica para que o time financeiro tenha clareza, segurança e protagonismo. E a boa notícia? É possível começar rápido, com impacto direto em resultados já no primeiro mês.
Quer transformar seu financeiro em um motor de crescimento real? Agende uma demonstração gratuita com nosso time de especialistas clicando aqui.
Nos vemos na próxima edição!
Um forte abraço.