Juros bancários sobem a 46,3% ao ano após alta da Selic e atingem maior nível em 8 anos

Juros bancários sobem a 46,3% ao ano após alta da Selic e atingem maior nível em 8 anos

A alta da Selic elevou os juros bancários médios a 46,3% ao ano, o maior nível em oito anos, pressionando o crédito e ampliando o risco de inadimplência. 

A taxa média cobrada pelos bancos nas linhas de crédito livre avançou de forma significativa em outubro e registrou 46,3% ao ano, segundo dados do Banco Central. O aumento acompanha o ciclo de elevação da Selic iniciado em 2024 e reflete o encarecimento das operações para famílias e empresas.

Especialistas afirmam que a escalada do custo do crédito já se traduz em maior dificuldade de acesso a financiamentos e em um ambiente de consumo mais retraído, com impactos diretos na economia.

Por que os juros bancários subiram?

Política monetária mais rígida

  • A Selic vem sendo ajustada para cima desde 2024 com o objetivo de conter pressões inflacionárias.
  • A taxa básica mais alta encarece o custo de captação dos bancos, que repassam esse aumento aos consumidores.

Spread bancário permanece elevado

  • Além do custo de captação, a diferença entre o que o banco paga e o que cobra — o spread — segue em nível alto.
  • Fatores como risco de inadimplência, tributos e baixo nível de competição no setor bancário contribuem para spreads maiores.

Aperto nas condições de crédito

  • Instituições financeiras revisam políticas internas e tendem a impor critérios mais rígidos para concessão de empréstimos.
  • A consequência é menos crédito disponível e juros mais altos nas operações aprovadas.

Impactos para as famílias

Aumento da inadimplência

  • A combinação de juros elevados e orçamento doméstico pressionado tem levado ao recorde de endividamento das famílias brasileiras.
  • Linhas como cartão de crédito e cheque especial continuam entre as mais caras e sensíveis às variações da Selic.

Consumo desacelera

  • Com crédito mais caro, consumidores adiam compras de maior valor, como automóveis e eletrodomésticos.
  • O varejo sente os efeitos, especialmente nos segmentos dependentes de financiamento.

Renegociação mais difícil

  • Dívidas antigas ficam mais caras para serem renegociadas, e famílias com restrição de crédito enfrentam condições ainda mais desfavoráveis.

Impactos para empresas

Capital de giro encarecido

  • Pequenas e médias empresas dependem fortemente de crédito bancário para financiamento de estoque e fluxo de caixa.
  • O juro mais alto reduz margens e inviabiliza investimentos de curto prazo.

Maior seletividade na concessão

  • Instituições financeiras reduzem a exposição ao risco, dificultando acesso ao crédito para empresas com histórico irregular ou setores mais sensíveis à oscilação econômica.

Freio nos investimentos

  • Projetos de expansão e modernização tornam-se menos atrativos diante do custo elevado do dinheiro, o que compromete o crescimento de médio prazo.

Cenário econômico e perspectivas

Segundo analistas, a reação imediata do mercado de crédito ao aperto monetário tende a tornar mais caro o financiamento de consumo e investimento, desacelerando o ritmo de crescimento econômico.

Inflação sob controle pode abrir espaço para queda da Selic

  • Caso as expectativas de inflação recuem nos próximos meses, economistas projetam que o Banco Central pode iniciar um ciclo de redução da Selic.
  • A desaceleração da inflação é condição essencial para alívio no custo do crédito.

Risco de desaceleração econômica

  • Se a Selic permanecer alta por um período prolongado, há risco de queda no consumo, retração no investimento e maior pressão sobre o mercado de trabalho.

Atenção ao comportamento da inadimplência

  • O aumento no número de famílias e empresas inadimplentes tende a manter o spread elevado, mesmo em um possível cenário de queda gradual da Selic.

Fique atento a 2026

A taxa de juros bancários atingindo 46,3% ao ano revela o peso do atual ciclo de aperto monetário sobre o crédito no Brasil.

Com a Selic elevada e o spread bancário ainda alto, consumidores e empresas enfrentam um ambiente de financiamento difícil, o que pode comprometer o ritmo de crescimento econômico. A expectativa agora recai sobre o comportamento da inflação e os próximos passos do Banco Central para aliviar esse cenário.

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