
O Pix completa cinco anos consolidado como o meio de pagamento preferido dos brasileiros e como uma das principais ferramentas de redução de custos no sistema financeiro.
Lançado em novembro de 2020, o sistema superou cartões de débito, crédito e boletos em volume de operações e deve se aproximar de R$ 30 trilhões movimentados em 2025, segundo o Banco Central. Em cinco anos, o método já somou R$ 75,4 trilhões, valor equivalente a mais de seis vezes o PIB brasileiro de 2024.
A data foi marcada por novos recordes. No dia 6 de junho de 2025, o Pix registrou 276,7 milhões de transações em 24 horas, maior marca desde sua criação, movimentando R$ 135,6 bilhões em um único dia. De acordo com o BC, o volume crescente reforça a importância do sistema como infraestrutura pública essencial e instrumento de inclusão financeira.
Crescimento contínuo e alcance massivo do PIX
Dados recentes mostram a profundidade da penetração do Pix no país. Levantamentos de mercado indicam que cerca de 75% da população brasileira já utiliza o sistema — mais de 161 milhões de pessoas físicas. Segundo o Banco Central, só em maio de 2025 havia 167,5 milhões de usuários e 20,1 milhões de empresas que já enviaram ou receberam pelo menos uma transação via Pix.
Em maio, o sistema registrou 6,6 bilhões de operações, com R$ 2,8 trilhões movimentados no mês. O volume representa alta de 28% em número de transações e 34% em valor na comparação anual.
No primeiro semestre de 2025, o Pix concentrou 50,9% de todas as transações financeiras do país. Foram 36,9 bilhões de operações, movimentando R$ 15 trilhões no período. As transações entre pessoas físicas corresponderam a 45% do total liquidado; pagamentos de pessoas físicas para empresas representaram 42,1%.
Benefícios para as empresas
Para o setor produtivo, o impacto do Pix segue significativo. O sistema reduziu custos operacionais ao substituir operações com cartão, que envolvem taxas e prazos mais longos de liquidação. Com o Pix, o repasse ocorre quase de forma imediata, o que melhora o fluxo de caixa e a previsibilidade financeira.
Outros fatores contribuíram para a adesão corporativa:
- Menos despesas com boletos: com tarifas bancárias e custos de registro mais elevados, o Pix se tornou uma alternativa mais econômica.
- Redução da inadimplência: varejistas relatam queda em cancelamentos e pagamentos pendentes, já que a confirmação é instantânea.
- Automação de cobranças: soluções como Pix Cobrança permitem gerar QR codes dinâmicos, integrar sistemas internos e facilitar a conciliação.
- Impulso ao e-commerce: consultorias como ClearSale e Neotrust apontam que o Pix já lidera pagamentos no comércio digital, ampliando conversões e reduzindo custos.
Ganhos para o consumidor
A popularidade entre usuários é explicada por dois fatores centrais: gratuidade e velocidade. O pagamento instantâneo reduziu o uso de dinheiro físico e facilitou a entrada de milhões de pessoas na economia digital sem exigir cartão ou conta tradicional.
O Banco Central afirma que mecanismos como limite noturno, alertas de fraude e bloqueio cautelar têm reduzido ocorrências criminosas. Com isso, o sistema se mantém competitivo mesmo com o crescimento de alternativas como carteiras digitais e pagamentos por aproximação.
Impactos macroeconômicos
Economistas afirmam que o Pix ajudou a baratear o custo do sistema financeiro como um todo. A competição ampliada entre bancos, fintechs e novos players estimulou a queda de tarifas e incentivou a modernização dos serviços. Além disso, a inclusão financeira proporcionada pelo sistema — que atinge diferentes faixas etárias, classes de renda e regiões — é vista como um avanço estrutural.
O volume transacionado também tem efeito direto na eficiência do fluxo econômico, aumentando a velocidade do dinheiro e facilitando operações entre consumidores e empresas.
Novas funcionalidades e futuro
Passados cinco anos, o Pix segue em expansão. O Banco Central trabalha no lançamento de novas funções:
- Pix Automático: previsto para entrar em operação em 2025, permitirá pagamentos recorrentes, como assinaturas, mensalidades e contas de serviços. Estudos estimam que a nova função pode movimentar até US$ 30 bilhões no e-commerce em seus dois primeiros anos.
- Pix Parcelado: também previsto para 2025, permitirá parcelamento direto no Pix, com repasse integral imediato ao recebedor — potencialmente competindo com o parcelado no cartão de crédito.
- Pix Internacional: em desenvolvimento, deve permitir transferências instantâneas entre países.
Apesar do crescimento dos pagamentos por aproximação, analistas avaliam que não há competição direta: os dois modelos avançam simultaneamente, atendendo necessidades distintas.
Outras funcionalidades lançadas neste ano foram: o Botão de Contestação do Pix e o Bloqueio da Abertura de chaves Pix.
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