Cobrança Judicial

Cobrança Judicial

O que é Cobrança Judicial?

Cobrança judicial é o processo legal pelo qual um credor busca recuperar uma dívida não paga através do sistema judicial. Quando métodos de cobrança amigáveis falham, a cobrança judicial é o próximo passo para assegurar que a dívida seja paga.

Como funciona?

Aqui está um detalhamento de como funciona:

Início do Processo: O credor deve entrar com uma ação judicial contra o devedor. Isso geralmente requer a contratação de um advogado especializado em cobranças.

Tipos de Ações:

  • Ação de Execução: Usada quando há um título executivo, como cheques ou promissórias, que comprovam a dívida.
  • Ação Monitória: Indicada quando não há título executivo, mas há evidências documentais da dívida, como notas fiscais ou contratos.
  1. Citação do Devedor: O devedor é formalmente notificado sobre a ação judicial e tem a oportunidade de pagar a dívida ou apresentar uma defesa.
  2. Defesa e Contestação: O devedor pode contestar a dívida, argumentando, por exemplo, que a dívida já foi paga, que o valor está incorreto ou que a dívida é indevida por alguma razão legal.
  3. Decisão Judicial: Após ouvir ambas as partes, o juiz decide se a dívida é válida e qual deve ser o valor pago, incluindo possíveis juros e multas.
  4. Execução da Sentença: Se o devedor não pagar voluntariamente após a decisão, o credor pode solicitar a execução forçada, que pode incluir penhora de bens, bloqueio de contas bancárias ou outras medidas para garantir o pagamento.

Para evitar chegar a esse ponto, a Neofin oferece uma régua de cobrança automatizada e inteligente que permite definir cadências, tons de voz, e múltiplos canais de cobrança. Isso ajuda a cobrar de forma automatizada seus clientes, baseado no perfil de pagamento dele, aumentando as chances de recuperação da dívida sem necessidade de processos judiciais.

Quando é necessário recorrer à cobrança judicial?

Decidir quando recorrer à cobrança judicial envolve considerar vários fatores. Quando o devedor está há muito tempo sem pagar e não responde a tentativas de cobrança amigáveis, ou se recusa a negociar, ou se as tentativas de acordo falharem repetidamente, pode ser necessário esse recurso. Além disso, a cobrança judicial pode ser mais apropriada para dívidas de valor significativo, onde os custos podem ser justificados. Antes que o prazo de prescrição (o tempo limite para cobrar legalmente uma dívida) se esgote, é prudente iniciar a ação judicial para evitar perder o direito de cobrança. Se houver garantias ou bens que possam ser penhorados, a cobrança judicial pode ser uma maneira eficaz de recuperar o valor devido.

Quais são as alternativas à cobrança judicial?

Antes de recorrer ao sistema judicial, existem várias alternativas que podem ser consideradas. Tentativas de resolver a dívida diretamente com o devedor por meio de acordos amigáveis, que podem incluir parcelamento ou descontos para pagamento à vista, são comuns. Usar mediadores ou árbitros para ajudar a negociar um acordo entre as partes sem a necessidade de ir ao tribunal é outra opção. 

Além disso, o envio de cartas de cobrança formais, telefonemas ou a contratação de empresas especializadas em cobrança para tentar recuperar a dívida de forma amigável pode ser eficaz. Protestar a dívida em cartório pode pressionar o devedor a pagar, pois o protesto pode impactar o crédito do devedor. Inscrever o nome do devedor em serviços de proteção ao crédito, como SPC ou Serasa, pode motivar o pagamento para evitar restrições de crédito. Essas alternativas frequentemente são menos onerosas e mais rápidas do que a cobrança judicial e podem preservar o relacionamento entre credor e devedor. Portanto, são geralmente tentadas antes de iniciar um processo judicial.

A Neofin facilita esse processo com serviços de Protesto e Negativação de inadimplentes de forma digital e desburocratizada, permitindo que você pressione o devedor de maneira eficiente e rápida, sem complicações administrativas. Além disso, com o nosso CRM de cobrança, você pode gerenciar de forma centralizada todas as interações e estratégias de cobrança, otimizando o processo de recuperação de crédito.

Quais são os custos envolvidos na cobrança judicial?

Os custos de um processo de cobrança judicial podem variar significativamente, dependendo de vários fatores, incluindo a complexidade do caso, o valor da dívida e a jurisdição. Aqui estão os principais custos envolvidos:

  • Honorários Advocatícios: Contratar um advogado é uma necessidade em processos judiciais, e os honorários podem ser cobrados de várias formas, como pagamento fixo, por hora ou percentual sobre o valor recuperado.
  • Custas Processuais: Envolvem taxas pagas ao tribunal para cobrir o processamento do caso. As custas podem incluir taxas de distribuição da ação, expedição de mandados e outras despesas administrativas.
  • Perícias e Avaliações: Em alguns casos, pode ser necessário contratar peritos para avaliar provas ou bens, o que adiciona mais custos ao processo.
  • Despesas com Notificações e Citações: Custos associados ao envio de notificações ou à citação do devedor, que pode ser feita por oficial de justiça ou por correio.
  • Possíveis Custos de Recursos: Se uma das partes decidir recorrer de uma decisão judicial, há custos adicionais associados ao processo de apelação.
  • Multas e Juros: Embora sejam mais uma consequência para o devedor, os valores de multas e juros podem ser incluídos no cálculo total da dívida a ser cobrada.

Quanto tempo leva um processo de cobrança judicial?

O tempo necessário para concluir um processo de cobrança judicial pode variar amplamente, mas alguns fatores influenciam a duração. Casos simples com documentação clara podem ser resolvidos mais rapidamente do que casos complexos que exigem provas extensas. 

A quantidade de casos pendentes no tribunal pode afetar os prazos, já que tribunais sobrecarregados tendem a ter processos mais demorados. Se qualquer parte apelar de uma decisão, o processo pode se estender significativamente. Se o devedor colaborar rapidamente, por exemplo, aceitando uma decisão judicial sem recorrer, o tempo pode ser reduzido. Se o caso for resolvido em uma fase inicial, como em uma audiência preliminar, pode ser mais rápido do que se for levado a julgamento completo. 

Em geral, um processo de cobrança judicial pode levar de alguns meses a vários anos para ser concluído. É importante para os credores considerar essa variável ao decidir iniciar uma ação judicial.

Quais são os direitos do devedor durante uma cobrança judicial?

Os devedores têm direitos importantes garantidos por lei durante um processo de cobrança judicial, assegurando um tratamento justo e equitativo:

  • Direito à Defesa: O devedor tem o direito de apresentar uma defesa e contestar as alegações do credor. Isso inclui apresentar provas e testemunhas.
  • Direito à Informação: O devedor deve ser informado sobre todos os aspectos do processo, incluindo notificações e quaisquer medidas tomadas contra ele, como penhoras.
  • Direito à Privacidade: Informações pessoais e financeiras do devedor devem ser tratadas com confidencialidade, exceto quando necessário para o processo.
  • Proteção contra Abusos: O devedor está protegido contra práticas de cobrança abusivas ou intimidadoras, tanto por parte do credor quanto de agentes de cobrança.
  • Direito a Acordos: Mesmo durante o processo judicial, o devedor pode buscar acordos com o credor para resolver a dívida de forma consensual.
  • Direito à Prescrição: O devedor pode alegar que a dívida está prescrita, ou seja, que o prazo legal para cobrança já expirou.

O que acontece se eu não pagar uma dívida após uma decisão judicial?

Se um devedor não pagar uma dívida após a decisão judicial, várias consequências podem ocorrer. O credor pode iniciar um processo de execução para forçar o pagamento, o que pode incluir a penhora de bens, como imóveis, veículos ou outros ativos do devedor. 

O tribunal pode ordenar o bloqueio de contas bancárias do devedor para assegurar o pagamento da dívida. A não quitação de uma dívida judicial pode afetar negativamente o histórico de crédito do devedor, dificultando a obtenção de empréstimos ou financiamentos. 

A dívida pode continuar a acumular juros e multas até que seja completamente paga, além de poder ser protestada, tornando-a pública e agravando as dificuldades financeiras do devedor. É importante para os devedores considerar essas consequências e buscar resolver suas dívidas de maneira a evitar essas penalidades adicionais.

Como uma cobrança judicial afeta meu crédito?

A cobrança judicial pode ter um impacto significativo no histórico de crédito de um devedor, com várias implicações. Quando uma dívida entra em cobrança judicial, isso geralmente é registrado nos serviços de proteção ao crédito, como SPC ou Serasa, indicando que o devedor não honrou seus compromissos financeiros. 

A presença de uma cobrança judicial pode reduzir a pontuação de crédito do devedor, tornando mais difícil obter empréstimos, financiamentos ou cartões de crédito no futuro. Se a dívida é formalizada em um título, como cheque ou nota promissória, ela pode ser protestada em cartório, o que se torna um registro público e afeta ainda mais o crédito. 

Mesmo após a quitação da dívida, o registro da cobrança judicial pode permanecer no histórico de crédito por alguns anos, dependendo das regras do país ou da instituição de crédito. Com um histórico de cobrança judicial, credores futuros podem considerar o devedor como um risco maior, resultando em condições de crédito menos favoráveis, como taxas de juros mais altas.

É possível negociar uma dívida durante um processo de cobrança judicial?

Sim, é possível e muitas vezes aconselhável negociar uma dívida mesmo durante um processo de cobrança judicial. Mesmo após o início de uma ação judicial, as partes podem chegar a um acordo para pagamento da dívida, o que pode resultar em suspensão ou encerramento do processo judicial. 

O credor pode estar disposto a negociar a redução de multas e juros acumulados para facilitar o pagamento por parte do devedor. As partes podem acordar um plano de parcelamento que seja viável para o devedor, permitindo que a dívida seja paga em parcelas mensais. Alguns tribunais oferecem serviços de mediação para ajudar as partes a chegar a um acordo antes que o caso vá a julgamento completo, economizando tempo e custos.

Qualquer acordo alcançado deve ser formalizado por escrito e homologado pelo juiz, garantindo que ambas as partes cumpram os termos acordados.

Quais documentos são necessários para iniciar uma cobrança judicial?

Para iniciar um processo de cobrança judicial, o credor precisa reunir e apresentar uma série de documentos que comprovem a existência e o valor da dívida. Estes documentos geralmente incluem:

  • Contrato ou Acordo de Dívida: Documentos que estabelecem a obrigação de pagamento, como contratos de empréstimo, notas promissórias, ou acordos de venda.
  • Provas de Inadimplência: Registros que demonstrem que o pagamento não foi realizado, como extratos bancários, recibos ou correspondências de cobrança.
  • Títulos Executivos: Quando aplicável, documentos que têm força de título executivo, como cheques ou duplicatas, que permitem a execução direta.
  • Correspondência de Cobrança: Cópias de cartas ou e-mails enviados ao devedor solicitando o pagamento, que mostram tentativas de cobrança amigável.
  • Identificação das Partes: Documentos que comprovem a identidade do credor e do devedor, como cópias de documentos pessoais ou registros empresariais.
  • Procuração: Se o credor estiver representado por um advogado, uma procuração deve ser apresentada autorizando o advogado a atuar em nome do credor.

Esses documentos são essenciais para construir um caso sólido e aumentar as chances de sucesso na recuperação da dívida. 

O uso de um sistema de cobrança automatizado pode otimizar o processo, garantindo eficiência e organização na gestão de recebíveis. Implementar uma régua de cobrança eficaz pode ajudar a prevenir a necessidade de ações judiciais, promovendo um fluxo de caixa mais saudável. 

Para assegurar que todos os aspectos do processo de cobrança sejam tratados de forma eficiente e estratégica, a Neofin oferece soluções integradas que não apenas melhoram a recuperação de crédito, mas também facilitam a tomada de decisões com base em dados. Com a Neofin, você pode transformar seus desafios de cobrança em oportunidades de crescimento e estabilidade financeira.

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