Custo de Serviços Prestados: Como Calcular e Reduzir Gastos sem Perder Qualidade

Custo de Serviços Prestados: Como Calcular e Reduzir Gastos sem Perder Qualidade

Custo de Serviços Prestados (CSP) é um dos indicadores mais importantes para empresas que atuam no setor de serviços. Imagine o quanto pode ser perdido em casos de custos mal calculados ou que, na realidade, não cobrem o pagamento de todas as despesas?

Afinal, este indicador permite entender quanto custa realmente oferecer cada serviço, ajudando a definir preços justos e margens de lucro sustentáveis.

Para empresários brasileiros, dominar esse cálculo é essencial para tomar decisões financeiras inteligentes e garantir a rentabilidade do negócio.

E como sabemos, uma boa gestão financeira é mandatória para garantir que o caixa da sua empresa esteja sempre em primeiro lugar, garantindo sustentabilidade.

O que é o Custo de Serviços Prestados – CSP?

O indicador Custo de Serviços Prestados representa todos os gastos diretos e indiretos que uma empresa tem para realizar determinado serviço. Ou seja, estes custos ou gastos vão englobar desde a mão de obra e materiais utilizados, até gastos administrativos e infraestrutura.

Por exemplo, insumos para a fabricação de um produto, as despesas para manter um site no ar e até mesmo as ferramentas administrativas (como ferramentas de CRM, ERP ou demais área) para gerenciar o negócio de modo que seja possível oferecer aquele produto.

Em resumo, o CSP é o equivalente ao Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) para empresas comerciais, mas quando aplicado a negócios de serviços, como agências, clínicas, consultorias e empresas de manutenção.

Diferença entre Custo de Mercadorias Vendidas (CMV) e Custo de Serviços Prestados (CSP)

Embora ambos representem custos diretos de uma empresa, o Custo de Mercadorias Vendidas (CMV) e o Custo de Serviços Prestados (CSP) diferem em sua natureza e aplicação. 

O CMV está relacionado a empresas que vendem produtos físicos, englobando despesas com compra, produção e armazenamento de mercadorias. 

Já o CSP é típico de empresas prestadoras de serviços, refletindo gastos com mão de obra, materiais de consumo, ferramentas e tempo dedicado ao atendimento. Em resumo, enquanto o CMV envolve bens tangíveis, o CSP está ligado à entrega de valor intangível por meio de serviços especializados.

Por que calcular o Custo de Serviços Prestados é essencial

Saber calcular corretamente o Custo de Serviços Prestados é vital para a sustentabilidade financeira, especialmente em um tipo de empresa que fornece um “produto” cujo valor nem sempre é aferível de forma objetiva e óbvia.

Em outras palavras, imagine precificar o preço de uma consulta: existe o valor do prestador, da manutenção da clínica, da sala, das ferramentas utilizadas e até dos sistemas informatizados utilizados. Tudo isso deve compor a base do CSP.

E o bom cálculo e controle do CSP permite:

  • Formar preços com base real nos custos;

  • Evitar prejuízos por subprecificação;

  • Analisar a rentabilidade de cada serviço;

  • Identificar desperdícios e gargalos operacionais;

  • Planejar investimentos e crescimento sustentável.

Assim, muitas empresas podem evitar perder dinheiro simplesmente por não conhecerem o custo real de cada operação, cobrando menos do que o necessário para cobrir suas despesas.

Como Calcular o Custo dos Serviços Prestado: Principais componentes do CSP

O CSP é composto por diferentes tipos de custos. Para calcular de forma precisa, é importante classificar corretamente os seguintes elementos:

1. Custos diretos

São todos os gastos que podem ser diretamente atribuídos ao serviço prestado. Exemplos:

  • Salários e encargos dos profissionais que executam o serviço;
  • Materiais utilizados (equipamentos, insumos, ferramentas);
  • Deslocamento e transporte;
  • Energia elétrica e combustível quando usados para o serviço.

2. Custos indiretos

São despesas necessárias para manter a operação, mas que não estão diretamente ligadas a um serviço específico. Exemplos:

  • Aluguel do escritório ou espaço de atendimento;
  • Contas de internet, telefone e software de gestão;
  • Equipamentos administrativos;
  • Depreciação de máquinas e veículos.

3. Custos variáveis e fixos

  • Custos fixos: permanecem estáveis, como aluguel e salários fixos.
  • Custos variáveis: mudam conforme o volume de serviços, como comissões e consumo de materiais.

Compreender essa estrutura é o primeiro passo para uma precificação estratégica e lucrativa.

Como calcular o Custo de Serviços Prestados na prática

O cálculo do CSP pode ser feito de forma simples com base na seguinte fórmula:

CSP = Custos Diretos + Custos Indiretos

Lembre-se de verificar onde entram os custos fixos e variáveis, além de saber os efeitos da sazonalidade para o seu negócio.

Mas, para obter resultados mais precisos, recomenda-se atribuir proporções adequadas aos custos indiretos, de acordo com o volume de serviço prestado.

Passo a passo do cálculo:

  1. Liste todos os custos diretos do período (salários, materiais, transporte, etc.);

  2. Some os custos indiretos e distribua proporcionalmente entre os serviços;

  3. Calcule o total gasto por serviço;

  4. Compare com o preço cobrado para analisar a margem de lucro.

Exemplo prático:
Uma empresa de manutenção elétrica gasta R$10.000 mensais com equipe e materiais (custos diretos) e R$5.000 com despesas fixas (custos indiretos).

Se realiza 50 serviços por mês, o CSP médio é de R$ 300 por atendimento. 

Caso o preço fique acima da média do mercado (e isso cause baixa demanda), é preciso estruturar estratégias para aumentar o número de atendimentos e poder reduzir o valor.

Porém, se o atendimento está dentro da margem do mercado, mas os serviços realizados estão encarecendo, pode ser necessário aumentar o valor por atendimento. Se forem manutenções periódicas, um bom comunicado de reajuste de preço pode ajudar (e muito) a manter os clientes ativos.

Erros comuns no cálculo do Custo de Serviços Prestados

Evite armadilhas que comprometem o resultado financeiro:

  • Ignorar custos indiretos e administrativos;

  • Não atualizar valores com frequência;

  • Subestimar gastos com encargos trabalhistas;

  • Deixar de mensurar o tempo investido em cada serviço;

  • Não considerar imprevistos e manutenções.

Esses erros podem gerar precificação incorreta e até prejuízos recorrentes, impactando o fluxo de caixa.

Ferramentas e métodos para controlar o Custo de Serviços Prestados

A gestão manual é o início de cada empresa (na maior parte dos casos), contudo ela pode levar a erros e também desperdiçar muito tempo em casos de alta demanda. Por isso, o uso de ferramentas digitais é altamente recomendado.

Inicialmente, planilhas podem dar conta do recado, mas o futuro sempre aponta para sistemas mais complexo.

Softwares de gestão financeira (ERP)

Soluções como Nomus, Omie, Conta Azul e Nibo ajudam a registrar custos, automatizar lançamentos e gerar relatórios detalhados.

Planilhas automatizadas

Para empresas menores, planilhas personalizadas são uma boa opção inicial. Mas devem ser atualizadas com frequência para evitar discrepâncias nos cálculos.

Centros de custo

Dividir a operação por centros de custo (projetos, equipes, clientes) permite identificar onde estão os maiores gastos e onde há oportunidades de otimização.

Estratégias para reduzir o Custo de Serviços Prestados

Como falamos acima, também é possível buscar otimizar os custos para aumentar margens de lucro ou poder escalar o negócio. Porém, controlar custos não significa cortar qualidade, sendo, na realidade, algo que caminha lado a lado com a entrega de excelência. 

Veja formas práticas de economizar sem prejudicar o serviço:

  1. Automatize processos operacionais – Use tecnologia para reduzir tarefas repetitivas.

  2. Negocie com fornecedores – Busque prazos e descontos vantajosos.

  3. Invista em capacitação – Equipes mais eficientes produzem mais com menos recursos.

  4. Acompanhe indicadores de desempenho – Monitore custos e lucros por serviço.

  5. Revise periodicamente contratos e despesas fixas.

Empresas que aplicam essas medidas conseguem reduzir custos em até 20%, segundo estudos de gestão financeira da Sebrae.

E onde a Cobrança entra no Custo de Serviços Prestados?

Na verdade, a cobrança está em todos os lugares para uma empresa. 

Primeiro, podemos citar o mais fácil: sistemas de cobrança (ou a cobrança manual para empresas menores) fazem parte do cálculo dos custos de um negócio, já que o custo de horas para cumprir tarefas e a contratação de ferramentas ou pessoal também entra na conta.

Mas vai além disso: a cobrança é uma forma de garantir o recebimento dos valores pelos serviços prestados, evitando um aumento da inadimplência. Quando falamos sobre a cobrança automatizada, ela ainda potencializa a redução e garante a redução de horas no envio de lembretes e faturas.

Ou seja, o CSP faz o cálculo do que mantém o caixa em dia, mas – podemos dizer assim – o ator principal para a garantia do recebimento é a cobrança. Assim, o caixa de uma empresa fica saudável e a empresa tem maiores chances de ser sustentável.

Quer saber mais sobre a cobrança automatizada? Veja abaixo:

Dominar o Custo de Serviços Prestados é a chave para lucrar com previsibilidade

Compreender e controlar o Custo de Serviços Prestados é essencial para que sua empresa cobre o valor justo, mantenha competitividade e preserve o lucro.

Negócios que monitoram seus custos com precisão conseguem planejar melhor, investir com segurança e crescer de forma sustentável.

Quer melhorar o controle financeiro do seu negócio? Invista em sistemas de gestão e em processos inteligentes para calcular e acompanhar o CSP com precisão.

E se quiser melhorar a sua cobrança, conte com a Neofin desde o primeiro momento. Preencha o formulário e entre em contato conosco.

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